Manifesto pela memória
Pelo direito que nos foi negado por nosso tom de pele, por nossa origem, por nossa raça. Pelo direito de lembrar dos que vieram antes. Hoje traduzo a vontade dos primeiros fotógrafos negros do Brasil, que utilizando da carte de visite buscaram retratar o nosso povo com a mesma imponência e poder que os algozes aristocratas violentamente detinham. Hoje utilizo da estética do candomblé, fenômeno de resistência e reexistência do povo preto, para reafirmar nosso poder, fazendo referência aos tons de fotografias e técnicas antigas como os de José Ezelino da Costa.